segunda-feira, março 30, 2009

Crepúsculo - Twilight

Terminei a leitura do livro Crepúsculo (de Stephenie Meyer) á uns dias e logo depois, vi o filme. Adorei.

Sem caixões, nem sangue espalhado por todo o lado, "Crepúsculo", prendeu-me ao 'monitor' até ao último minuto, por retratar este grupo, de uma maneira completamente diferente da que estamos habituados. Depois de alguma pesquisa, que descobri que existem mais 3 livros (consequentemente serão feitos mais 2 filmes, o último ainda não está confirmado), dando sequência a este. O segundo chama-se "Lua Nova", o terceiro "Eclipse", e o quarto "Amanhacer". A banda sonora também está muito bem conseguida.

Para os amantes de um filme diferente, mas sem exagero em efeitos especiais, não percam!


When you can live forever, what do you live for?

segunda-feira, março 23, 2009

Morreu Jade Goody (ontem)



"Jade Goody, a jovem britânica que ficou celebrizada por uma participação polémica no programa Big Brother e que divulgou toda a sua vida dos últimos meses em revistas e na televisão, depois de saber que tinha um cancro em fase terminal, morreu hoje aos 27 anos, pelas 3h55, deixando dois filhos pequenos. A família pede agora privacidade.

A vida de Jade Goody começou a ser vivida em directo desde 2002, quando participou no programa britânico Loft Story. Cinco anos mais tarde veio o Big Brother, onde Goody se tornou alvo da ira dos ingleses ao insultar, com con
tornos racistas uma outra participante, a actriz indiana Shilpa Shetty.

Um ano depois Jane sabe que tinha um cancro do colo do útero, em fase terminal. Os últimos meses da vida foram então profundamente explorados por revistas e programas de televisão. Chegou a anunciar-se que Goody queria morrer em directo, o que acabou por ser desmentido. Mas foi consciente a sua decisão de tornar públicos todos os últimos momentos da sua vida, como o seu casamento com o marido, Jack Tweed, e o baptismo dos dois filhos, de 4 e
5 anos. Jade afirmou que a mediatização dos seus últimos dias seriam para ajudar a juntar dinheiro para os filhos. Goody acabou por morrer, em privado, na sua cama, em casa, no Essex, sul de Inglaterra, ao lado da mãe e do marido, no dia em que se celebra em Inglaterra o "Mothering Sunday", uma celebração semelhante ao nosso Dia da Mãe. A família pediu para que seja respeitada a privacidade agora."

in Publico.pt

P.S. Eu fazia exactamente a mesma coisa, para garantir um bom futuro aos meus filhos.

[R.I.P] Jade Goody



quinta-feira, março 19, 2009

Maria Lisboa

No Sábado passado (14.03.09) entrei pela primeira vez num bar/disco LGBT (sim, porque aqui não há dessas "modernices" lol). Adorei a experiência. Sendo uma 'pseudo' activista gay, adorei a sensação de ver um grande grupo de pessoas a serem elas mesmas, sem a preocupação que a pessoa ao seu lado ia brincar e gozar com a sua orientação. Desde jovens a mulheres mais maduras, vi todo o tipo de estilos.
Mal chegamos, vi um casal de rapazes (se tinham a minha idade era o máximo), abraçados a dançar e ocasionalmente a trocar carícias. Fez-me um "click" e relembrei automaticamente a cena de Queer as Folk, onde vemos Brian e Justin a dançar. Não sei explicar o que senti no momento, já que era das primeiras vezes em que via um casal que não conhecia, trocando carinho, rodeados de pessoas desconhecidas. Mas contrariamente a muita gente, em vez de me fazer impressão no sentido de "nojo", fez impressão no sentido, de estar habituada a que toda a gente se esconda e ali estar tudo tão á vontade.
Fiquei com uma espécie de "inveja" (no bom sentido), por não ter ninguém com quem pudesse fazer tal coisa, mas finalmente encontrei um lugar (e tive conhecimento de outros), onde podia ser eu mesma, sem me preocupar com a opinião dos outros. Apesar de não gostar de dançar por não ter ritmo nenhum, adorei.

Maria Lisboa, sem dúvida alguma, a repetir!

P.S. Da próxima vez, também quero fazer inveja a alguém (no bom sentido, claro) =P

segunda-feira, março 02, 2009

Milk

Um dos melhores filmes com temática LGBT que já vi até agora. Sean Penn, que fez de personagem principal neste filme, mereceu o Óscar de Melhor Actor. Contando a história de Harvey Milk, o primeiro político assumidamente homossexual, a ser eleito.

Pouco tempo antes (se não estou em erro), de Sean Penn ter subido ao palco para receber a estatueta, o produtor(?) do filme de animação Wall-e (que ganhou um Óscar também), fez um dos discursos mais bonitos que já ouvi:



Oh my God. This was, um, this was not an easy film to make. First off, I have to thank Cleve Jones and Anne Kronenberg and all the real-life people who shared their stories with me. And, um, Gus Van Sant, Sean Penn, Emile Hirsch, Josh Brolin, James Franco and our entire cast, my producers Dan Jinks and Bruce Cohen, everyone at Groundswell and Focus for taking on the challenge of telling this life-saving story. When I was 13 years old, my beautiful mother and my father moved me from a conservative Mormon home in San Antonio, Texas to California, and I heard the story of Harvey Milk. And it gave me hope. It gave me the hope to live my life. It gave me the hope one day I could live my life openly as who I am and then maybe even I could even fall in love and one day get married.

I wanna? I wanna thank my mom, who has always loved me for who I am even when there was pressure not to. But most of all, if Harvey had not been taken from us 30 years ago, I think he'd want me to say to all of the gay and lesbian kids out there tonight who have been told that they are less than by their churches, by the government or by their families, that you are beautiful, wonderful creatures of value and that no matter what anyone tells you, God does love you and that very soon, I promise you, you will have equal rights federally, across this great nation of ours. Thank you. Thank you. And thank you, God, for giving us Harvey Milk.

E pronto, lá fiquei de lágrimas nos olhos com o discurso do rapaz.