O relógio marca 10 minutos depois das 2 horas e continuo sem conseguir dormir. Olho o tecto, vezes sem conta. Parece que reflecte o que vai na minha mente. Letras. Números. Perguntas. Respostas. Fracassos. Vitórias. Há dias melhores do que outros e hoje foi um dos maus. Sinto-me desamparada. Preciso de me sentir segura em breve. A minha actual insanidade, assusta-me. Mil e uma perguntas, sobrepõem-se na minha mente, fazendo o meu coração disparar e as mãos tremer. Sinto falta da mensagem de boa noite, mesmo que seja enviada apenas com essa intenção.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
[28]
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
[27]
Há noites em que deitar a cabeça no peito de alguém e ouvir o seu coração bater, é a única coisa que nos acalma. Preciso disso agora. Senti-me super orgulhosa de mim mesma pela nota que tive no teste, mas de que serviu tê-la, se não tive a quem ligar depois a dizer o que aconteceu?
Falta aquela pessoa que não precisa de dizer nada, porque basta ver o brilho no seu olhar, para sabermos que somos motivo do seu orgulho. A pessoa ainda existe. O brilho é que talvez não.
Falta o sorriso da pessoa que nos faz sorrir, mesmo quanto temos o pior dia possível. A pessoa ainda existe. O sorriso é que talvez não.
Falta aquele toque na face, aquele roçar de mãos, de corpos, de almas. O corpo ainda existe. A alma é que talvez não.
Falta um futuro, baseado numa história do passado e em factos do presente. A esperança ainda existe. O sonho é que talvez não.
Falta um pouco de carinho e atenção. A distância ainda existe. A paixão é que talvez não.
Falta uma troca de olhares. Os olhos ainda existem. O sentimento é que talvez não.
Faltam uns meses. O medo ainda existe. A falta de amor é que talvez não.
Faltam certezas. As palavras existirão. Os gestos é que talvez não.
Faltam horas de sono. A cama ainda existe. O pesadelo é que talvez não.
Falta esclarecimento. Ela ainda existe. A força vinda do interior, também.
[As coisas escritas ás 3 e tal da manhã, no Sábado passado]
Falta aquela pessoa que não precisa de dizer nada, porque basta ver o brilho no seu olhar, para sabermos que somos motivo do seu orgulho. A pessoa ainda existe. O brilho é que talvez não.
Falta o sorriso da pessoa que nos faz sorrir, mesmo quanto temos o pior dia possível. A pessoa ainda existe. O sorriso é que talvez não.
Falta aquele toque na face, aquele roçar de mãos, de corpos, de almas. O corpo ainda existe. A alma é que talvez não.
Falta um futuro, baseado numa história do passado e em factos do presente. A esperança ainda existe. O sonho é que talvez não.
Falta um pouco de carinho e atenção. A distância ainda existe. A paixão é que talvez não.
Falta uma troca de olhares. Os olhos ainda existem. O sentimento é que talvez não.
Faltam uns meses. O medo ainda existe. A falta de amor é que talvez não.
Faltam certezas. As palavras existirão. Os gestos é que talvez não.
Faltam horas de sono. A cama ainda existe. O pesadelo é que talvez não.
Falta esclarecimento. Ela ainda existe. A força vinda do interior, também.
[As coisas escritas ás 3 e tal da manhã, no Sábado passado]
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
[26]
Há dias em que só queremos estar quietas e sozinhas no nosso canto. Mas nesses dias, toda a gente quer falar connosco, quer pedir-nos ajuda, quer tudo e mais alguma coisa.
Depois, há dias em que queremos que alguém nos dê atenção, uma simples mensagem para nos fazer sentir vivos. Mas nesses dias, ninguém diz nada e sentimos que se tivessemos morrido, ninguém teria dado pela diferença.
Tpm. Há dias assim.
Ps: o primeiro post de 2009, não podia ser melhor.
Depois, há dias em que queremos que alguém nos dê atenção, uma simples mensagem para nos fazer sentir vivos. Mas nesses dias, ninguém diz nada e sentimos que se tivessemos morrido, ninguém teria dado pela diferença.
Tpm. Há dias assim.
Ps: o primeiro post de 2009, não podia ser melhor.
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